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DO FANTÁSTICO

Diretor de ‘O que vi da vida’, conta como faz artistas revelarem segredos

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publicado em 24/05/2012 ás 12h50

No último domingo, os olhos do público se voltaram como nunca para um quadro que há quase um ano tem emocionado os telespectadores do “Fantástico”. No mais revelador dos depoimentos exibidos pelo “O que vi da vida”, Xuxa desabafou intimidades e contou que sofreu abuso até os 13 anos. A declaração rapidamente ganhou repercussão e até hoje é assunto nas redes sociais. Diretor da atração, Cláudio Manoel, do Casseta & Planeta, conta como é fazer alguém do porte da apresentadora se abrir dessa forma.

— Queria arrumar um jeito de a câmera fazer a entrevista. A gente sempre faz um ambiente intimista, onde a pessoa fica sozinha com essa câmera. E minha ausência de certa forma desinibe — conta ele, que conduz o papo de uma sala separada por meio de um microfone: — Tem quem reclame: “Mas ela não falou disso… Não falou daquilo outro no depoimento”. Mas tem que ficar claro que eu não estava ali fazendo um documentário sobre a Xuxa.

O casseta está à frente da atração desde a estreia, em agosto, quando Zeca Pagodinho, famoso por não gostar de entrevistas, falou por cerca de duas horas para a câmera — a edição, Cláudio conta, sempre é dolorosa! De lá para cá, passaram pelo quadro Chico Anysio, Ivete Sangalo, Cissa Guimarães, Regina Duarte e Sandy.

— Escolho os convidados, mando para a direção do “Fantástico” e eles aprovam. Há os que aceitam participar, os que disseram não… Tem gente que já me procurou para fazer o quadro. Ivete foi uma. Lilia Cabral, que nem foi ao ar ainda, outra — conta ele, sem revelar mais nomes que ainda estão por vir: — A entrevista da Xuxa vai abrir espaço para outras pessoas quererem participar.

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